segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Resultados Mini-Quiz




Como se sabe, este blog levou a efeito um grandioso "quiz" que teve uma repercursão largíssima, tendo surgido, pelo menos, uma resposta e uma proposta de negócio que não sei se foi devidamente aproveitada. Em todo o caso, aqui ficam as respostas às perguntas que tinham, sido feitas. Assim:

1 - Em que ano apareceram as primeiras mangueiras e de que material eram feitas?

R: No ano 400 AC e eram feitas de tripa de bovino. Obviamente ainda não havia FêquêPê nem na Imbicta se pensava ainda em comer tripas.


2 – Quando apareceram os primeiros relvados e quem foi o seu principal mentor?

R: No século I da era de Cristo, promovidos na Grécia por Plínio. Mais tarde, o realizador Elia Kazan, natural de Istambul que, como se sabe, era a antiga Constantinopla do Império Otomano, quis fazer o seu notável "Splendour in the Grass", que o nosso Laurodérmio quis traduzir como as “Ervas Esplêndidas” mas acabou por se vir a chamar "Esplendor na Relva" (lá está…) mas já nessa altura (1961) os gregos não iam à bola com os turcos e ele teve de ir rodar o filme para o Kansas, USA (a acção centra-se em 1929, por alturas do big crash americano, coisa complicada porque não havia Louçãs, nem Rosas, nem Boaventuras S. Santos, Alegres, Rosetas, Zés daqueles que fazem falta, Mários Nogueiras, Carvalhos da Silva, Rubens de Carvalho e outros lídimos salvadores de pátrias em crise de colapso capitalista, pelo que os americanos tiveram que se haver sozinhos), onde realizou um bela história de amor, com a Nathalie Wood e o Warren Beaty (e repare-se que já havia mangueiras de jardim, embora, tanto quanto me lembre, Warrem Beaty nunca tenha usado nenhuma, pelo menos que se visse...). De qualquer maneira o nome ficou para a história e não fosse Plínio talvez Kazan tivesse dado outro nome ao filme, quem sabe, “Restolhice no Capim” ou semelhante.

3 - Quem inventou a primeira estufa de plantas de jardim, em 1619?

R: Um matemático, de nome Salomon de Caus. A estufa era empírica e consistia numa estrutura de madeira movível (em linguagem corrente de português moderno, amovível, que é exactamente o contrário de movível, pela simples utilização do prefixo “a”. Mas toda a gente diz amovível, quem sou eu para contrariar o vulgo?) que se ia deslocando à medida das necessidades sobre as laranjeiras no Castelo de Heidelberg, na Alemanha. A coisa evoluiu e, mais tarde passou a ser ao contrário, as estufas eram fixas e as laranjeiras é que eram levadas para a estufa. As estufas firmaram-se desde aí e mantiveram-se, apesar da má fama que lhes afecta a reputação, sobretudo quando são estufas frias, mas continuam a manter as suas virtualidades intactas.

4 - Quem foi a primeira pessoa a popularizar os primeiros vasos de plantas de jardim, senão mesmo a inventá-los?

R: O Faraó egípcio Ramsés III em 1230 AC. Ao contrário do que se possa pensar a ideia não era plantar flores mas sim fazer judiarias (sim, já havia judeus) às mulheres daqueles que mais tarde haveriam de ser os patrícios. Porém, uma dessas mulheres, arguta e calculista, achou que esses vasos serviam muito bem para plantar flores se neles se colocasse um pouco de terra e água.Os vasos de flores continuam a ser hoje muito populares e têm variadíssimos usos, nomeadamente em discussões conjugais quando o rolo da massa não está á mão.

Pronto, ficam aqui as respostas ao quiz que, aparentemente, não teve a saída que se esperava. Assim, amuado com o inêxito, deixarei a brejeirice e passarei a andar mais compostinho, porque o Vítor está a fazer um trabalho excelente e eu não me sentia bem a vir para aqui volta e meia (quem sabia que volta e meia é uma expressão nobre do lesbianismo? Ninguém? Pois fiquem-se lá com esta…) abastardar a seriedade da coisa. Que as coisas querem-se sérias e levadas a sério.

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1 comentário:

Vitor Correia de Azevedo disse...

Obrigado por esta interessante matéria da disciplina da Licenciatura de Agronomia, ( História, Ciências Sociais e Políticas, e ....? não sei bem qual a Licenciatura que versa os temas do lesbianismo. Desculpem a minha ignorância!). No entanto estes posts são uma lufada de ar fresco no "cinzentismo" dos artigos técnicos. É um prazer ler estes artigos com temas variados, tornando este blog atractivo e eclético. Parabéns